quinta-feira, 31 de março de 2011

AULA 3 - Taxa de Juros Nominal, Efetiva, Equivalente e Taxa Mínima de Atratividade

Sem dúvida, se tem um assunto que gera muita confusão na Engenharia Econômica são os conceitos de taxa nominal, taxa efetiva e taxa equivalente. Até na esfera judicial esses assuntos geram muitas dúvidas nos cálculos de empréstimos, financiamentos, consórcios e etc.
Hoje vamos tentar esclarecer esses conceitos, que na maioria das vezes nos livros e apostilas disponíveis no mercado, não são apresentados de um maneira clara.
Temos a chamada taxa de juros nominal, quando esta não é realmente a taxa utilizada para o cálculo dos juros (é uma taxa “sem efeito”). A capitalização (o prazo de formação e incorporação de juros ao capital inicial) será dada através de uma outra taxa, numa unidade de tempo diferente, taxa efetiva.

>> Como calcular a taxa que realmente vai ser utilizada; isto é, a taxa efetiva?

quarta-feira, 30 de março de 2011

O que é "Cálculo por dentro" e o impacto em suas finanças

Quando se fala em "cálculo por dentro" e "cálculo por fora" algumas pessoas ficam perdidas, pois não entendem o que significa isso, ou pior, nem sabiam que isso existia.
Mas, aqui vai então essa novidade. Os tributos não são calculados da mesma forma.
Quando falamos de ICMS, por exemplo, utilizamos o cálculo por dentro. E o que quer dizer isso e como isso vai impactar em minhas finanças?
Antes de mais nada é importante entender o conceito de percentagem ou porcentagem, que corresponde a relação entre dois valores, cuja a base é 100. Ou seja, é "qualquer valor"  dividida por cem.
Para exemplificar: 10 % => 10/100 ; 20% => 20/100

terça-feira, 29 de março de 2011

Como assim TAXA DE JUROS?


Aristóteles dizia, já em 350 a.C., num texto que se adequa aos dias atuais (Política, traduzido do grego por Mário Kury, UNB, 1981, p.288):

"O objeto original do dinheiro foi facilitar a permuta, mas os juros aumentavam a quantidade do próprio dinheiro (esta é a verdadeira origem da palavra: a prole se assemelha aos progenitores, e os juros são dinheiro nascido do próprio dinheiro); logo, esta forma de ganhar dinheiro é de todas a mais contrária à natureza."

segunda-feira, 28 de março de 2011

AULA 2 - Juros Compostos


Juros Compostos 


Neste caso, após cada período de capitalização, os juros são incorporados ao principal e passam a render juros também. Um exemplo: supor UM 100,00 ( UM = Unidade Monetária) emprestados por 3 meses a uma taxa de juros de 5% ao mês.
O quadro a seguir mostra a evolução da dívida:

Mês
Juro do mês
Montante
devido F
0
-
100
1
100 x 0,05 = 5
105
2
105 x 0,05 = 5,25
110,25
3
110,25 x 0,05 = 5,7625
115,7625

Depois de cada mês (período de capitalização do exemplo), os juros são somados a dívida anterior, e passam a render juros no mês seguinte. Tudo se passa como se a cada mês fosse renovado o empréstimo, mas no valor do principal mais juros relativos ao mês anterior.
Portanto, no regime de juros compostos, os juros de cada período são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigida e a taxa de juros é calculada sobre esse valor. A fórmula de juros compostos pode ser escrita da seguinte maneira:



sábado, 26 de março de 2011

Sobre a limitação de juros remuneratórios nos contratos bancários

Os juros remuneratórios, também chamados de compensatórios, são aqueles devidos ao credor com objetivo de remunerar o empréstimo do capital. Nas palavras de NELSON NERY JR: "são os interesses devidos como compensação pela utilização do capital alheio" (Código Civil Comentado. 6. Ed. São Paulo: RT, 2008. p. 483). Têm natureza distinta dos juros moratórios (devidos pela inadimplência), e podem ser classificados em convencionais (taxas pactuadas) e legais (taxas previstas em lei).

quarta-feira, 23 de março de 2011

Planilha Meu Primeiro Milhão

Para quem ficou interessado no último post, COMO TER UM MILHÃO, aqui vai uma planilha do Excel com os cálculos. Funciona no Excel 2003 ou superior.

Planilha Meu Primeiro Milhão

quinta-feira, 17 de março de 2011

Como ter um milhão!



Economista ensina a como se aposentar 

com um milhão em conta

Economista ensina a poupar agora para não faltar na velhice. O melhor investimento é a aposentadoria complementar e em qualquer idade.

Como se tornar um milionário
Artigo que mostra como ter um milhão de reais.
Publicado por Rafael Seabra em 18/05/2010, extraído do site Finanças Pessoais: http://financaspessoais.blog.br/financas-pessoais/artigos/quero-ficar-rico/2010/05/18/como-se-tornar-um-milionario/

AULA 1- Capitalização e Juros Simples


JUROS

Sempre que alguém emprega certos recursos, espera por parte destes, algum rendimento, ou seja, uma diferença positiva entre o montante readquirido e a quantia inicialmente investida, a qual chamamos de juros, isto é, remuneração do capital empregado em atividades produtivas.Assim, Quando uma quantia é emprestada por determinado período de tempo, o credor requer, no fim do prazo estabelecido, um acréscimo que compense o não usufruto do capital. Quem empresta se abstém de consumir no presente, na expectativa de uma retribuição futura: o juro.


“É o dinheiro pago pelo uso do dinheiro emprestado ou como
remuneração do capital empregado em atividades produtivas”


Alguns fatores que influenciam os juros são:
  • Inflação
  • - a diminuição do poder aquisitivo da moeda exige que o investimento produza retorno maior que o capital investido.
  • Risco
  •   - existe sempre a possibilidade do investimento não corresponder às expectativas. Os investidores assumem esta situação ao receber uma determinada remuneração.
  • Oportunidade
  • - os recursos são limitados, por isso, quando se opta por um investimento, perde-se a oportunidade de ganhar em outros. É preciso que o primeiro ofereça retorno satisfatório.
  • Utilidade
  • - investir significa deixar de consumir hoje para consumir amanhã, o que só é atraente quando o capital recebe remuneração adequada.

terça-feira, 15 de março de 2011

APRESENTAÇÃO - Material de Apoio

Material de apoio:

Caros Alunos, além do Menu "DICAS" disponível acima, você também poderá utilizar os seguintes materiais de apoio. Esses materiais são ferramentas para a realização dos cálculos da Engenharia Econômica.
São materiais fáceis, frutos de cursos oferecidos por empresas que entendem do assunto.


 Matemática financeira e Excel
Fonte: Elaboração própria.

 Matemática financeira e HP-12C:
Fonte: Curso de Matemática Financeira oferecido pelo Banco Bradesco.

 Utilize a calculadora HP-12C online:
Fonte:  http://fazaconta.com

quinta-feira, 10 de março de 2011

APRESENTAÇÃO - Definição de Engenharia Econômica



CONCEITO:
Podemos definir Engenharia Econômica como o estudo que compreende os métodos, as técnicas e os princípios necessários para se tomar decisões entre alternativas de investimentos, relativas à aquisição e à disposição de bens de capital, tanto de empresas, como de particulares ou de entidades do governo, indicando a mais econômica. 


Segundo Hess (1977, p.1)
“justifica-se o nome, porque grande parte dos problemas de investimento dependem de informações e justificativas técnicas e porque na maioria das organizações tais decisões são tomadas ou por engenheiros, ou por administradores agindo com base nas recomendações dos engenheiros”.
A Engenharia Econômica se preocupa com o valor do dinheiro no tempo. E pode-se iniciar um breve estudo sobre o tema com a seguinte frase:

"NÃO SE SOMA OU SUBTRAI QUANTIAS EM DINHEIRO
QUE NÃO ESTEJAM NA MESMA DATA"

 
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